A repercussão da carteira profissional entre os comerciários cariocas a partir do jornal A Noite (1932-1935)

Resumo

O artigo, a partir da análise do vespertino carioca A Noite, aborda a atuação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC) na implementação da carteira profissional, criada pelo decreto nº 21.175, de março de 1932. Examina como segmentos organizados da classe trabalhadora, especificamente a União dos Trabalhadores do Comércio (UEC) do Rio de Janeiro, reagiram à imposição da carteira profissional por parte do governo Vargas. Apesar dos esforços do MTIC em demonstrar a importância e a confiabilidade da carteira laboral, a nova identificação profissional encontrou resistência entre os empregados do comércio. Essa contrariedade estava relacionada ao apego dos trabalhadores às antigas carteiras sindicais, mas também em virtude do temor de que os patrões poderiam lançar registros desairosos aos trabalhadores na carteira profissional, prejudicando-os, entre outras coisas, na obtenção de emprego.

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Biografia do Autor

Doutora em História pela (PUCRS). E-mail: monicarenata@outlook.com . ORCID: 0000-0002-7155-5906

Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Professor do Departamento de História da (UFPEL), E-mail: borgescerrado@yahoo.com.br , ORCID: 0009-0007-4117-7485

Publicado
2024-12-22
Como Citar
PEGORARO, Mônica Renata Schmidt; DA SILVEIRA, Marcos César Borges. A repercussão da carteira profissional entre os comerciários cariocas a partir do jornal A Noite (1932-1935). , [S.l.], v. 1, n. 25, p. 280-319, dez. 2024. ISSN 2317-8825. Disponível em: <http://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/597>. Acesso em: 30 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i25.597.
Seção
Parte III: Políticas de nacionalização, controle social e relações trabalhistas