A capa e a contracapa do “livro de imagens luminosas”: processos civilizatórios e descivilizatórios no cinema nacional durante o Estado Novo (1937-1945)
Resumo
O presente artigo aborda a temática dos processos civilizatórios e descivilizatórios no cinema nacional brasileiro durante a ditadura do Estado Novo. Nesse contexto em que são relembrados os 70 anos do suicídio de Getúlio Vargas, esse texto objetiva investigar e demonstrar as dinâmicas conflituosas do processo social do cinema brasileiro durante a ditadura varguista, bem como as relações também conflituosas, entre mídia, sociedade e poder. Para tanto, fundamenta-se na sociologia e abordagem histórica de Norbert Elias, cujos constructos podem fornecer uma análise exploratória sobre a relação entre Estado, poder e cinema no Brasil governado por Vargas. O texto problematiza a relação entre política e cinema no Estado Novo; o papel conferido ao cinema no processo civilizatório; e, o processo descivilizatório resultante das paradoxais políticas estado-novistas voltadas ao setor cinematográfico.
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