A capa e a contracapa do “livro de imagens luminosas”: processos civilizatórios e descivilizatórios no cinema nacional durante o Estado Novo (1937-1945)

Resumo

O presente artigo aborda a temática dos processos civilizatórios e descivilizatórios no cinema nacional brasileiro durante a ditadura do Estado Novo. Nesse contexto em que são relembrados os 70 anos do suicídio de Getúlio Vargas, esse texto objetiva investigar e demonstrar as dinâmicas conflituosas do processo social do cinema brasileiro durante a ditadura varguista, bem como as relações também conflituosas, entre mídia, sociedade e poder. Para tanto, fundamenta-se na sociologia e abordagem histórica de Norbert Elias, cujos constructos podem fornecer uma análise exploratória sobre a relação entre Estado, poder e cinema no Brasil governado por Vargas. O texto problematiza a relação entre política e cinema no Estado Novo; o papel conferido ao cinema no processo civilizatório; e, o processo descivilizatório resultante das paradoxais políticas estado-novistas voltadas ao setor cinematográfico.

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Biografia do Autor

Mestre em Educação pela UEL.

Doutorado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil. Professor Associado AS-C da Universidade Estadual de Londrina , Brasil

Publicado
2024-12-20
Como Citar
YASHINISHI, Bruno José; HONORATO, Tony. A capa e a contracapa do “livro de imagens luminosas”: processos civilizatórios e descivilizatórios no cinema nacional durante o Estado Novo (1937-1945). , [S.l.], v. 1, n. 25, p. 70-87, dez. 2024. ISSN 2317-8825. Disponível em: <http://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/588>. Acesso em: 30 jan. 2025. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i25.588.
Seção
Parte I: Mídia e propaganda na construção do Regime Vargas