Economia destruidora e antropoceno: Relato dos trabalhos de campo realizados em 2023 no alto curso, na foz e planície costeira do rio Doce, Brasil

  • Luiz Henrique Vieira
  • Ana Paula Félix de Carvalho Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Claudio Luiz Zanotelli

Resumo

O presente artigo aborda os desdobramentos do rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro de Fundão, pertencente à empresa Samarco e localizada no município de Mariana (MG), ao longo da bacia do Rio Doce nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Brasil. Através de registros de dois trabalhos de campo realizados em 2023, discorremos sobre os efeitos da mineração como atividade inserida na dinâmica de uma economia que se reproduz de forma destruidora. Para tanto, mediante ao diálogo com as pessoas atingidas e às percepções da paisagem, adentramos nos territórios contaminados e constatamos as graves consequências sobre o meio anos depois do rompimento, problematizando, assim, o discurso do desenvolvimento econômico amplamente reproduzido na sociedade frente aos graves problemas socioambientais em que vivem as populações das localidades ao longo da bacia do Rio Doce.

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Publicado
2024-09-06
Como Citar
VIEIRA, Luiz Henrique; SILVA, Ana Paula Félix de Carvalho; ZANOTELLI, Claudio Luiz. Economia destruidora e antropoceno: Relato dos trabalhos de campo realizados em 2023 no alto curso, na foz e planície costeira do rio Doce, Brasil. , [S.l.], n. 24, p. 163-196, set. 2024. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/492>. Acesso em: 21 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i24.492.
Seção
Relatos de Experiência