O Eu enunciado como (re) existência na cidade

a literatura de Carolina de Jesus e o rap dos Racionais

Resumo

O fim da escravidão não significou a integração do negro em relações democráticas liberais; pelo contrário, a desigualdade racial tornou-se o ethos social, que se atualiza em tempos neoliberais. A construção do Ideal de Eu pautado na branquitude constitui para os afro-brasileiros um grande desafio. A colonialidade do poder fundamenta o racismo no mundo ocidental, havendo a necessidade de descolonizar as práticas e os currículos escolares.  Este artigo busca refletir sobre o livro Quarto de Despejo – Diário de uma favelada, de Carolina de Jesus e o rap Negro Drama, dos Racionais MCs, em diálogo com a Geografia Crítica.   Estes temas são parte das pesquisas realizadas numa geografia das desigualdades raciais. Parte-se do método dialético para pensar as potencialidades de uma educação libertadora, junto à juventude periférica, como base à enunciação do Eu como (re) existência.

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Biografia do Autor

Professora do DGTH - Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades - UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, campus Sorocaba.

Mestrando em Geografia Humana pela UFSCar – Universidade federal de São Carlos, campus Sorocaba, pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGGeo).

Publicado
2023-03-01
Como Citar
CARRIL, LOURDES DE FATIMA BEZERRA; DA SILVA, Alan Pereira. O Eu enunciado como (re) existência na cidade. , [S.l.], v. 1, n. 21, p. 201-228, mar. 2023. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/354>. Acesso em: 23 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.354.
Seção
Dossiê