Pescadoras Artesanais de Magé (RJ): Um Estudo Etnogeográfico

  • Carla Maria Stella Ramôa da Silva Chaves PPGG/UFRJ

Resumo

Resumo


A pesca é vista como uma atividade exclusivamente masculina, porém muitas mulheres, geralmente suas esposas, participam da coleta e das demais etapas do beneficiamento do pescado, mas não são reconhecidas como pescadoras artesanais, ficando de fora da regulação da profissão. Desse modo, o objetivo desse artigo é apresentar alguns aspectos de um estudo sobre pescadoras artesanais do município de Magé (RJ), que enfrentam dificuldades relacionadas às suas existências e ao reconhecimento de suas identidades de si, para si e para os “outros”. Foi realizado um trabalho de campo mais íntimo, aos moldes da antropologia e da etnogeografia, para que fosse possível alcançar a “região interior” do grupo estudado. Das entrevistadas, 63% vivem somente de pesca, 16% complementam a renda familiar com atividades paralelas e 37% não possuem a profissão regulamentada. Apesar das pescadoras reconhecerem-se a si mesmas como pescadoras artesanais, sua identidade não é respeitada pelas instituições reguladoras da pesca.


Palavras-chave: pescadoras artesanais; etnogeografia; identidade; comunidade.

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Publicado
2021-07-01
Como Citar
RAMÔA DA SILVA CHAVES, Carla Maria Stella. Pescadoras Artesanais de Magé (RJ): Um Estudo Etnogeográfico. , [S.l.], n. 18, p. 224-260, jul. 2021. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/336>. Acesso em: 04 dez. 2024. doi: https://doi.org/10.51308/continentes.v1i18.336.
Seção
Artigos