MERCANTILIZAÇÃO DA ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO E A PRODUÇÃO DE ESPAÇOS ESPETACULARIZADOS

Resumo

O presente artigo tem como princípio um ensaio dialogando o processo de produção do espaço urbano de uma cidade empreendedorista. Nesse sentido, aborda-se os pressupostos teóricos que trazem análises para o terreno das políticas urbanas a partir da crise dos anos 1970 e indaga-se a reorientação do papel do Estado. Logo, o recorte espacial privilegiado para análise é a zona portuária da cidade do Rio de Janeiro que vem passando por grandes transformações em seu espaço urbano a fim de atender uma demanda hegemônica. Com o objetivo de mostrar os efeitos desse processo, esse estudo mostra que, para além de uma ideia equívoca de desenvolvimento, a privatização do espaço público e a seletividade das ações rompem com os princípios básicos da cidade democrática, acirrando a segregação socioespacial.

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Biografia do Autor

Geógrafa pela UFF, mestra em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) e doutoranda em Geografia pelo PPGEO/UERJ.

Geógrafo pelo IFF, mestre e doutorando em Geografia pelo PPGEO/UERJ

Publicado
2019-08-27
Como Citar
MELO, Milena Paula; PACHECO, Wedson Felipe Cabral. MERCANTILIZAÇÃO DA ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO E A PRODUÇÃO DE ESPAÇOS ESPETACULARIZADOS. , [S.l.], n. 14, p. 202-231, ago. 2019. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/189>. Acesso em: 31 out. 2024.
Seção
Artigos