Quando Tudo se Move

Técnica, Crise e Dispêndio

  • Marcio Rufino Silva Professor Adjunto, Departamento de Geociências, Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Resumo

Georges Bataille, em A parte maldita, publicado originalmente em 1949, afirmava que "ao escrever o livro em que [ele] dizia que a energia no fim das contas só pode ser desperdiçada", ele próprio empregava "[sua] energia, [seu] tempo, no trabalho", o que daria vazão "ao desejo de aumentar a soma dos bens pertencentes à humanidade". Dez anos depois, já com a completada transição da "Internacional Letrista" para a "Internacional Situacionista", Guy Debord escrevia uma justificativa a respeito do nome da publicação (Potlatch) que se propunha a divulgar os textos letristas, já em processo de descontinuação: as populações nativas da América do Norte, em "uma forma pré-comercial da circulação dos bens", fundavam a prática do potlatch na "reciprocidade dos presentes suntuosos".

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Publicado
2016-07-01
Como Citar
SILVA, Marcio Rufino. Quando Tudo se Move. , [S.l.], n. 9, p. 1-10, jul. 2016. ISSN 2317-8825. Disponível em: <https://revistacontinentes.com.br/index.php/continentes/article/view/101>. Acesso em: 21 nov. 2024.
Seção
Editorial